Peças


O Cabaré Químico

O grupo de teatro fanáticos da química apresenta nesta peça  a cidade de Mossoró através dos fatos históricos mais marcantes cultivados pela sua sociedade, a citar:

1- O Motim das Mulheres (1875);
2- A Abolição dos Escravos (1883);
3- A Resistência e vitória ao bando de Lampião (1927);
4- O Voto Feminino (1927).

Estes fatos marcantes e oficialmente registrados e cultuados na sociedade Mossoroense são contados ao lado de outros, conhecidos oralmente e pouco divulgados, como o famoso cabaré de dona Bilica, recanto de prostituição mais famoso da região por onde passaram praticamente todos os poderosos do século passado e também milhares de pobres anônimos, o beco das frutas, local boêmio da cidade e a devoção a Santa padroeira da cidade, Santa Luzia.

A junção dos fatos históricos cultuados com os anônimos é feita pela figuras pitorescas e históricas da cidade, ou seja, um bêbado (Miolo), um valentão nascido na cidade (Zé de Bereba), duas prostitutas anônimas (Dolores e Bereba), a dona do cabaré (Bilica) um político puxa saco (Rodofinho), uma policial autoritária (Damiana),  um trabalhador da cidade (Ciço de Preá), uma patricinha filha de um famoso coronel (Madalena) e um figurante mudo que não sai de cena (Garçom).

As evoluções dos fatos (cenas) ocorrem com o bêbado relembrando estes, para tentar conquistar a atenção de uma prostituta que, astuciosamente, para se negar a atendê-lo diz que naquele cabaré, finíssimo, as mulheres têm que ser conquistadas com histórias. Na apresentação das lembranças do bêbado são incluídos efeitos lúdicos marcantes, trazidos como pedidos de bebida do bêbado e que se tornam a grande atração do espetáculo.

No final da peça uma mesa redonda se forma a partir da apresentação dos atores que discutem e caso solicitado e explicam a platéia o que ocorreu cientificamente durante os experimentos apresentados na peça, assim como expõem a influencia da cultura e da economia na vida das pessoas, fazendo com que as mesmas assumam papeis indesejáveis (prostitutas, bêbados, puxa sacos...) dentre outros, que não são os melhores meios de vida, mas comuns em toda organização social.


A Máquina Química do tempo

Uma peça de autoria própria do grupo. É uma viagem que uma aluna do curso de licenciatura em química faz através do tempo. No enredo, Heloísa é reprovada na disciplina História da Química, pois não se dedica o suficiente para aprender, dando mais importância as disciplinas especificas do curso e não dando a devida importância aos fatos históricos que foram de fundamental importância para a construção e evolução da química. Então o Senhor Químico do Tempo, personagem fictício capaz de viajar pelo tempo, a leva para uma viagem e a faz perceber que cada pessoa e cada descoberta teve sua importância para a evolução da química.


O Auto da Comadre Química


              Cujo enredo é uma livre adaptação da obra de Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida. Conta a história de dois amigos, João Berílio e Cesió, que preparam inúmeros experimentos químicos para conseguir um emprego na padaria de Ourico. Césio, também, usa os experimentos químicos para conquistar a mulher do padeiro e acaba criando uma grande confusão. Os experimentos da dupla, que transformam bolacha em ouro, aumentam a massa do pão entre outros, são interrompidos pela chegada dos Cangaceiros e a morte de João Berílio. Todos os mortos reencontram-se no juízo final onde são julgados no tribunal das almas por um Jesus todo diferente e por um “diabo” que arranca suspiros por ser mulher, a qual é uma beldade. O destino de cada um deles é decidido pela aparição da Comadre Química e traz um final surpreendente para todos.


Reciclagem

           O enredo se passa em uma sala de aula de uma escola pública, onde a professora é muito rígida e cobra muito de seus alunos. Então os mesmos se sentiam obrigados a estudar bastante para suas aulas, pois tinham muito medo de serem reprovados. Neste contexto um dos temas trabalhado de forma engraçada na sala de aula foi a RECICLAGEM, que é o enfoque principal da peça. A mesma fala de materiais que podem ser reciclados, bem como o tempo que os mesmos ficam na natureza até que sejam decompostos e ainda os cuidados necessários para possuir um ambiente mais limpo e saudável.


 Litibela e o Químico Prisioneiro
        É uma adaptação livre para o teatro do longa-metragem Lisbela e o prisioneiro de Osmar Lins. Na peça o foco principal da historia são as trapaças do químico farmacêutico Leléu da Ionização, que se vê perdidamente apaixonado por uma doce, meiga e sonhadora aluna de química chamada Litibela, que é filha do Tenente-Delegado de uma pequena cidade do interior. Em sua ânsia de viver um grande amor ao lado de Litibela, envolve-se em tramas, perseguição, romance, conhecendo pessoas que deixam a historia mais engraçada e com muita, mais muita química. Fazendo desse historia uma “quimicomédia” fascinante.


Quimicanic: A química que não afundou

Esta peça é uma sátira do filme Titanic, a qual foi ambientada num barco cenário com a trama sendo recheada de experimentos e desafios lúdicos.